quarta-feira, 11 de abril de 2012

Refletindo Pelado Com os Morcegos do Telhado

       
       Só mesmo os povos embrutecidos pela superstição machista, reza o marquês, podem não acreditar na poesia. E acreditar no contrário é ir contra a nossa própria natureza.
 
Vida e morte em quatro atos
 
i. Zen no último

Contemplo a lua
Enquanto cago
Na beira do lago


ii. Divã

Que coisa feia
Complexo de édipo
Com a mãe alheia


iii. Último forró em sapopemba

Minha nega
Contigo me derreto
Qual manteiga

iv. O desprezo

Não tem consolo
Mas um dia eu te atinjo
Nem que seja com um tijolo
 
 
 

1 comentários, puxa-saquismos, críticas...:

Ziraldo disse...

Mais pornôgrafia, menos poesia...