Acendi um misero cigarro,
coloquei as lentes na cara e vos escrevo uma poesia.
Poesia xoxótistica,
lítero-boêmia, litero-banal...
Pra ler ouvindo Janis Joplin.
O mundo dentro da
vulva
é
A vela.
Um bolso
Um calabouço
Um poço,
onde se molha guéla
Grelha divina.
Forno
Fornalha,
uma fagulha.
Que assa nossa carne
uma fagulha.
Que assa nossa carne
Uma vez dentro
Se asanha.
Estricnina e morfina
Mata fome
Dá prazer
Me alucina
A trompas de falópio soaram
a anunciar:
"Usa;
Abusa;
Lambuza".