Sempre que olho em
algum reflexo meu, seja de vidro, de papel ou tinta óleo sobre tela, vejo
pessoas tão diferentes e distintas.
Nunca pensei com prioridade quem sou eu. Um mesmo ser,
que nunca foi ou será apenas um. Parando pra pensar, nunca queremos acreditar
na fragilidade das nossas vidas, o fato de que vamos morrer um dia desmonta quase
todas as nossas certezas. Quando busco refúgio em algum cigarro (especial ou
não), em alguma bebida destilada que entorpece e alegra, sinto-me o mais vivo dos
homens.
Porque diabos têm que ser assim? Por que eu quis que fosse
assim.
Como disse o Bukowiski: O problema do mundo de hoje é que as
pessoas inteligentes estão cheias de duvidas, e as pessoas idiotas estão cheias
de certeza.