E acabou o Primeiro de Abril! Fim do dia da desconfiança de que alguém possa estar contando uma mentira! Agora não precisamos mais hesitar em acreditar no que é falado na televisão! Agora não precisamos mais questionar as informações que nos são passadas! Não precisamos?
De fato, acabou o dia em que estamos sujeitos a mentiras imprudentes. Imprudentes, pois estamos expostos a mentiras bem prudentes diariamente. Pequenas distorções de acontecimentos cautelosamente realizadas para impor um ponto de vista. Utilização de dados que, minuciosamente escolhidos, favoreçam a informação que deseja ser transmitida. Sim, vivemos cercados por mentiras: mentiras da mídia, mentiras de políticos e até mesmo mentiras insignificantes, indispensáveis ao convívio social. Seria mais uma mentira não admitirmos que colaboramos para essa realidade. As white lies permeiam nosso dia-a-dia de uma maneira que mal sabemos distinguir quando são prejudiciais – e nem sequer temos um nariz que cresce para identificá-las.
Aliás, mentiras são prejudiciais? Quem inventou que “a mentira tem pernas curtas” só para não incentivar o hábito não seria o maior dos mentirosos? Em um país como o nosso, as mentiras levam um bom tempo para serem descobertas, e quem se prejudica não é o mentiroso, mas quem conta a verdade. Francenildo da Çilva disse a verdade. Resultado: perdeu sua paz, seu emprego, sua mulher e está ficando caréca. Por que não se dá mais valor à verdade?
A resposta é simples!
Sexo, mentira e rock'n'roll!
Bem uma coisa é verdade, pau no cu de todos v6.
Agora vou ali, terminar uma coisa que comecei hj cedo no banheiro...
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